quinta-feira, 27 de março de 2008

(Re)formulações

Num outro dia (leia-se ontem) confessei que tenho de alargar um pouco mais os meus horizontes cinematográficos.
Talvez devesse mudar um bocado o sentido da coisa e assumir que tenho de deixar de ser tão fundamentalista (sim, também o sou) e não descartar/pôr de lado obras e produções só porque à partida, a associação que faço ao nome dos autores me desagrada.
Tal como o Juno me soava a nada (e nada de vazio mesmo), este No dia em que fugimos tu não estavas em casa do Alvim não me despertou interesse nenhum.
Peguei nele só porque achei o título sugestivo mas quando vi que era ele o autor pensei: "mas este gajo lá escreve alguma coisa?" E surpresa das surpresas... escreve pois! Com sentido e muito sentimento até!
Realmente isto de se rotular (seja o que e quem for) não traz nada de bom, quase sempre te enganas quanto aos pseudo-julgamentos que fazes e cedo ou tarde tens surpresas. A questão é que, algumas são boas outras más.
Daqui por diante garanto que vou ser mais "open mind", devo ganhar muito mais assim, aprendo a selecionar, mas uma coisa é certa, Paulo Coelho, Nicholas Sparks e Margarida Rebelo Pinto (a nível de livros - sim, nem ouso incluí-los na classe literária), música tipo Rise Up, Love Generation, Whine Up e filmes como 27 dress, Air Force One e outros que tais estão definitivamente confinados à minha black list.
Que me perdoe quem goste e bem sei que gostos não se discutem, mas não consigo reconhecer-lhes qualquer qualidade.

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