Hoje acordei e pensei...

Nunca dormi tão bem!
Se o meu sono sempre foi reflexo da minha vida, ou seja, sempre dormi mais ou menos tranquilamente dependendo da forma como a conduzia, aqui tenho a prova física de que i'm back on track!

*as crises existem para depois renascer-se.

A rendição

Porque estou farta de tachos e panelas!





É a revolução na cozinha do séc. XXI

Ladies and Gentlemen, the woman you came to see...

CAT POWER

Com 30 minutos de atraso e envolta numa aura de mistério, eis que ela entra. De preto, cabelo apanhado, despretensiosa mas sempre bonita. Não foi preciso muito para se verificar o poder da gata.

Benze-se... continuamente. Canta e não deixa espaço para que alguém a acompanhe. Ninguém se atreveria também porque só a sua voz, serviu para encher todo um Coliseu.

É caso para dizer que Chan Marshall redimiu-se de vez! Depois dos concertos de 2004 em Matosinhos e de 2006 na Aula Magna, qualquer má memória de que dela pudesse restar, foi definitivamente apagada. É um animal stage, e qual gata qual quê, é a verdadeira hiena. O facto é que brilhou!

Em pouco mais de duas horas não se desfilaram apenas canções, em cada uma delas houve entrega e paixão. Arrisco dizer que ela personaliza cada tema de cada vez que os interpreta. Dá-lhe com a alma, envolve-os em magia e muito alcóol.

E num obrigado quase perfeito, limpo de sotaque, lá vai agradecendo. É assim que se fabricam divas...

Com momentos como o "where is my love", "the greatest" ou "living proof", a pouco e pouco foi-se caminhando para o êxtase. Houve ainda lugar para outras grandes improvisações como o "i can't get no satisfaction" dos Rolling Stones, ou aquela em que introduz a sua nova música: "Angelitos Negros".

O melhor guardou-se para o fim. Lança a pergunta: how do you say turn on the lights in portuguese? - não foi preciso aprender porque acedeu-se rapidamente ao pedido e é então que, com as luzes todas do coliseu ela desce e mistura-se com o público dizendo: i've been loving you. Nesta altura que uma sala inteira cai a seus pés, rendida. Ninguém lhe ficou indiferente. Ao meu lado na plateia havia muito boa gente emocionada e eu também, não fui excepção.

Foi a última canção que tocou, a banda fartou-se mas ela não esmoreceu. Ficou ali, uma infinidade de tempo, a mandar flores e papéis, partilhando a moca com o público mas mesmo assim, a idealização foi atingida.

Então para ti Chan Marshall (e em linguagem gestual):

We love you too!!*

*ou quando os encores não são necessários.

Do sonho

Let's go the moon.

We've got jukeboxes and i'll bring the spaguetti...*

October Road

Sorrio...

Neste meu percurso tentei sempre ser correcta, perdi-me nos meandros e muitas vezes falhei. Mas ainda cá estão algumas pessoas que me amparam nas quedas e me mostram que desistir não é solução.

Fico com os que me amam!

Embora longo...

... Eu continuo no meu!

Contradições e Contrasensos (também os tenho)

A partir de agora sou eu, eu e mais eu*. Depois de mim vem quem me ama e quem baseia as relações em reciprocidade e depois... só muito depois vêm os outros (seja eles quem forem).
Se não ganho nada em ser como sou, também não devo perder muito em ser diferente.
Já dizia alguém:
"Se não podes vencê-los, junta-te a eles..."



*e que seja temporário... que eu cá gosto mais de ser como sou.

Little thoughts

Sabes do que sinto falta?

De alguém que arrisque... que não tenha medo de amar.

Que se entregue, que viva, que esgote todas as hipóteses.

Que me arrebata, que se deixe arrebatar.

Que voe, que caia.... que se levante e volte a voar e cair.

Mas que não tenha medo,

'Cause we all know that love hurts.

O (meu) coração em tons de verde

Ah pois,

o leão mostrou a sua raça.

Parabéns Sporting!

Canto baixinho...

I need to wash myself again to hide all the dirt and pain

Cause I'd be scared that there's nothing underneath

But who are my real friends?

Where do we go from here?

The words are coming out all weird

Where are you now when I need you?

The Bends (Radiohead)

Por supuesto!

"Quando não se pode ter tudo, mais vale ter parte ou não ter nada?"
Equilibrar!!
Será que chego lá?

Camané@Coliseu

Vou dormir.

Depois de mais um dia agitado que culminou com o concerto deste senhor... Muito bom!

O fado tem qualquer coisa que se impregna na alma de quem o escuta, nem que seja momentaneamente. Comigo funcionou na perfeição. Durante 2 horas, Camané apresentou o seu novo álbum "Sempre de Mim", revisitou o restante repertório, cantou, cantou, cantou e no final ainda houve espaço e tempo para quatro regressos ao palco.

Perante uma plateia selecta mas entusiasta, o fadista, tímido mas dono de si, esteve muito bem.

Gostei!

Surpresas

Gosto mesmo quando algo na música me surpreende. Gosto mais quando é um projecto nacional.

Canção ao Lado é o nome do disco de estreia dos Deolinda. A revisitar a lusofonia, dão-se incursões em sonoridades tão diversas como o jazz, fado, pop, africanismos e a própria música tradicional portuguesa em essência.

Com voz de Ana Bacalhau, estas canções são uma lufada de ar fresco, impregnadas de cores e alegrias. Em muitas apetece dançar e pular, noutras rendemo-nos à envolvência e deixamo-nos levar à introspecção.

Tenho o cd e ouço-o ínumeras/muitas/exageradas vezes porque Canção ao Lado é assim... viciante.

Vi-os uma única vez na ZDB e já aí prometia... Agora não me restam dúvidas, já são tugas da minha eleição.

Espreitem:

http://www.myspace.com/deolindalisboa

Fala o poeta*

Se eu quisesse, enlouquecia. Sei uma quantidade de histórias terríveis.

Vi muita coisa, contaram-me casos extraordinários, eu próprio... Enfim, às vezes já não consigo arrumar tudo isso.

Porque, sabe?, acorda-se às quatro da manhã num quarto vazio, acende-se um cigarro... Está a ver?

A pequena luz do fósforo levanta de repente a massa das sombras, a camisa caída sobre a cadeira ganha um volume impossível, a nossa vida... compreende?... a nossa vida, a vida inteira, está ali como... como um acontecimento excessivo...

Tem de se arrumar muito depressa. Há felizmente o estilo. Não calcula o que seja? Vejamos: o estilo é um modo subtil de transferir a confusão e violência da vida para o plano mental de uma unidade de significação. Faço-me entender? Não?...

in Os Passos em Volta
Herberto Helder


* e mais uma vez, dá-me voz.

Hey everybody

Olá!

Eu sou a Carlota e bebé que sou (só tenho 2 meses), levo a maior parte do tempo a chorar.

Sou gira que se farta e sabendo disso, conheço perfeitamente os truques para fazer a minha dona ceder.

Detesto quando ela me deixa sozinha, mas até a isso já me vou habituando. Reclamo, refilo, choro e exijo que ela me dê toda a atenção para me compensar do tempo que não pode estar comigo. Afinal se me queria cá em casa é o mínimo que pode fazer.

Não sei do que mais gosto, se de roer-lhe o chinelo ou roubar-lhe as meias. Ainda assim, nada que se compare a vê-la em fúria quando roço as unhas na porta do quarto!

Em suma, sou traquina, bem disposta e meiguinha... Sim porque se há coisa da qual a Vânia não se pode queixar é de mimo, dou-lhe imenso. Principalmente de manhã quando quero que ela salte da cama e venha brincar comigo...

Gosto de cá estar em casa mas quero muito um terraço só para mim.

Beijinhos e até breve!

Aos amigos...

Que se encontram sem os procurarmos.

Que mesmo à sombra apoiam, não caindo no erro de julgar.

Que são capazes de aceitar que há amizades várias... e todas elas importantes.

Os amigos que se preocupam, não aqueles que são cuscos. Que vão estando presentes (e muitas vezes com distâncias físicas gigantes entre nós).

Que são discretos e vão-nos encaminhando com firmeza e lealdade, transmitindo-nos segurança.

Que entre ofertas, nos presenteiam com silêncios solenes e ricos, repletos de significado.

Ao abraço! Cheio e forte que nos envolve em doçura e compreensão.

A quem escreve sobre nós, apenas porque os inspiramos. Aos amigos que acreditam, que nos estendem a mão, que acompanham... Que procuram connosco a luz ao fundo do túnel.

E above all the things ao respeito! Condição imperativa mas que tanta vez se perde, muitas vezes por razões parvas e egoístas, fazendo cair por terra todos os ideais da amizade.

Carlota

Tenho uma Carlota no colo que me impede de pensar... é linda esta menina, e eu só quero ser uma mãe à sua altura =)

E quem faltou à queima de Coimbra, quem foi??

Eu!!

Aos coimbrenses a quem falhei, as minhas desculpas. O dever falou mais alto.
Fica para o ano!

E como aqui não entra o acaso...

... parece que hoje também é dia de aniversário di mamãe.

Ah dia feliz!!!

É que nem sempre são más notícias, aquelas que chegam de madrugada...

A Sara nasceu!

E eu sou uma tia/prima deveras babada. Poderia entrar em dissertações várias acerca do quão importante é esta nova vida...

Mas fico-me por aqui e sorrio. Ao Luís - meu primo, quase irmão, e à Mónica - que entrou nas nossas vidas há 7 anos com a certeza que será para ficar.

Parabéns!

Soulwax na Agenda desta semana

Um animador de rádio é por definição e por ocupação, alguém multifacetado, diria talvez, polivalente.
Pesquisa, escreve a sua peça, dá-lhe voz, edita...

Com a consciência de que há muito a melhorar... Aceitam-se críticas, sugestões, reacções.

Eles de novo!

Kings of Convenience - Misread


Agora que já se sabe que também vêm tocar a Lisboa, depois de esgotados os bilhetes para o concerto na Casa da Música, aqui fica assente um pequeno desejo/possibilidade: que estes senhores também improvisem qualquer coisa numa das nossas praias. Só para que eu não fique com ideias de me tornar brasileira =P

5 horas a fazer o que se gosta!!

Em plenas instalações do Banco Alimentar contra a Fome, estivémos ali animados e animadores de uma imensa equipa, que organizada em qual linha de montagem, trabalhavam no duro para fazer valer esta iniciativa.
Com poucos recursos mas com imensa vontade, passámos a emissão a organizar playlist's, a treinar técnicas de voz, a dicção, a fazer entrevistas, a contar piadas, a lançar informações sobre os dados da campanha e toda uma imensidão de coisas que na altura não são perceptíveis mas que fazem parte deste mundo absolutamente fascinante que é a rádio.
Foram 5 horas non stop (no que a mim me diz respeito) em que senti o desembarque na minha praia, um peixe na água, whatever... Qualquer expressão que demonstre o quão produtiva e satisfatória foi esta experiência!
Mais uma vez reforço a ideia de que temos tido professores/formadores com um indispensável know how (não, não estou em bajulação) - é mesmo um facto - sem eles dificilmente aprender-se-ia tanto.
São 3 da manhã, eu estafadíssima e sem conseguir ver/ouvir música... Mas o esforço quase sempre compensa, e chegar a esta hora com a sensação de missão cumprida, bem, não há nada melhor. =)

Yes I am.

But who cares?! I don't...

A tudo, eu dou a volta!!!

Banco Alimentar 2008

Lá estaremos amanhã, que é como quem diz hoje, das 21 às 24horas, sob o comando de Tiago Castro.
Sempre a aprender!!

Os Contemporâneos

A verdade é que não ligo muito à TV. Por falta de tempo e paciência... Mas de vez em quando, ao ligares o aparelho, deparas-te com "objectos" que te despertam a atenção.
É o caso destes Os Contemporâneos. É a nova aposta das Produções Fictícias para a RTP.
Com nomes como Bruno Nogueira, Maria Rueff (com provas dada na comédia) e actores que são considerados os melhores da nova geração - Nuno Lopes, Carla Vasconcelos, Gonçalo Waddington (por causa dele, tive um ataque de histeria), Dinarte Branco, parcerias e brainstormings entre Eduardo Madeira e Nuno Markl (dois veteranos do argumentismo), o programa com estreia a 4 de Maio promete ser um sucesso.
Depois do regresso dos Gato Fedorento à casa mãe - SIC, a RTP responde com esta criação que a meu ver, não lhes fica nada atrás...

Para sempre no jardim

“You know that point in your life when you realize that the house that you grew up in isn't really your home anymore? All of the sudden even though you have some place where you can put your stuff that idea of home is gone. (...) You'll see when you move out it just sort of happens one day one day and it's just gone. And you can never get it back. It's like you get homesick for a place that doesn't exist. I mean it's like this right of passage, you know. You won't have this feeling again until you create a new idea of home for yourself, you know, for you kids, for the family you start, it's like a cycle or something. I miss the idea of it. Maybe that's all family really is. A group of people who miss the same imaginary place.”
Zach Braff as Andrew Largeman


in Garden State