segunda-feira, 3 de março de 2008

A infância




Ainda estou para descobrir quem é a pessoa que me mandou esta relíquia para o mail. Apesar de desconhecer a sua identidade, acho que só pode ser alguém que me conhece profundamente a ponto de saber que foi nesta casa que mais fui feliz. =)
É verdade, tenho sorte de ainda ter avós e de ser uma neta mimadissima.
Desde ter apas quentinhas ao acordar, bolinho de chocolate sempre em casa, o bife cortado à espera de ser mastigado, a avó sentada comigo no sofá a ver os desenhos animados e um avô sempre disposto para a brincadeira foi assim que cresci... A viver a história única de amor daqueles dois senhores que ainda hoje me inspiram e me dão tanto... é bom senti-los por perto.

2 comentários:

Unknown disse...

Ah, afundado
Num torpor da imaginação, sem dúvida um pouco sono,
Irrequieto tão sossegadamente,
Tão análogo de repente à criança que fui outrora
Quando brincava na quinta e não sabia álgebra,
Nem as outras álgebras com x e y's de sentimento.


É, sem dúvida, a melhor fase da vida de quase todos nós...

Ah, e a foto está um espectáculo :)

Pierre disse...

ainda bem que estás "aqui mesmo", naquele lugar sem nome da minha vida.

Mas diz-me uma coisa!
Se eu já estivesse com saudades daqueles momentos em que falámos horas e horas sem prestar atenção ao passar do tempo, e se estivesse com vontade que aqueles momentos voltassem para que nós pudessemos vive-los outra vez, será que me vou portugalizando ?