quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Novamente o pensar


Penso todos os dias nas pessoas que passaram na minha vida.
Nos amigos com quem me construí, nos amores verdadeiramente sentidos que me alimentaram dias e dias da minha existência, na colega de escola ou de trabalho (ou outra coisa qualquer) que a páginas tantas fez perpetuar em mim a sua recordação.
Até certa altura, achei que deveria albergar no meu casulo todas estas pessoas como pertença ou legado histórico.
Como se fosse impossível um moving on, sem as ter por perto.
Hoje olho para trás e penso que ficaram apenas os momentos. E os bons porque a minha vida só tem próximo capítulo, comigo a libertar-me do que me faz mal.
A maioria dos que se foram, assim teve de ser. Não haveria lugar para jantares, cafés ou diálogos que pudessem marcar a diferença e registar no friso cronológico, um ponto de retorno.
Há saudades sim, uma nostalgia que me assola mas não perturba.
Os verdadeiros amores (e por amor, entendam-se uma generalidade de afectos) são assim: inteiros, intensos e avassaladores. Vivem-se, esgotam-se/nos e terminam por norma quando já não há forças ou vontade.
E depois siga a vida, que tudo com tempo e calma se recompõe; e novas pessoas surgem. Não que preencham vazios, mas acrescentam fragmentos e renovam esperanças por (espera-se), tempo indeterminado!


2 comentários:

Renato_Seara disse...

Que profundo...lol é o natal e o final do ano que te estão a por assim...lol a pensar na vida...a fazer um balanço...;)

Já agora mi novi blogi passa la...e da a tua opniao acerca dos melhores de 2008 em termos musicais...

Anónimo disse...

tão verdade :) para a frente é que é caminho!