segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

2 days in Paris



It always fascinated me how people go from loving you madly to nothing at all, nothing. It hurts so much. When I feel someone is going to leave me, I have a tendency to break up first before I get to hear the whole thing. Here it is. One more, one less. Another wasted love story. I really love this one. When I think that its over, that I'll never see him again like this... well yes, I'll bump into him, we'll meet our new boyfriend and girlfriend, act as if we had never been together, then we'll slowly think of each other less and less until we forget each other completely. Almost. Always the same for me. Break up, break down. Drunk up, fool around. Meet one guy, then another, fuck around. Forget the one and only. Then after a few months of total emptiness start again to look for true love, desperately look everywhere and after two years of loneliness meet a new love and swear it is the one, until that one is gone as well. There's a moment in life where you can't recover any more from another break-up. And even if this person bugs you sixty percent of the time, well you still can’t live without him. And even if he wakes you up every day by sneezing right in your face, well you love his sneezes more than anyone else's kisses.”
JULIE DELPY (Marion)

Assim de repente, tornei-me fã da Julie Delpy. Não era um nome que me dissesse muito mas remonto ao meu arquivo cinematográfico e lembro-me dela no Before Sunset e Broken Flowers, o que lhe deu logo maior credibilidade. Vendo este 2 Days in Paris, a admiração por ela cresceu imenso. Responsável pelo argumento, realizou, produziu e ainda interpretou e compôs a banda sonora!!

Com a acção em Paris, o filme leva-nos numa viagem às bases de uma relação que nos dias de hoje é considerada longa. 2 anos que são postos em questão em 2 dias que o casal passa em Paris junto dos pais de Marion (que na realidade são mesmo os pais da actriz) e em que Jack contacta mais de perto com o passado da namorada. Assim, as suas fragilidades, neuroses e cíumes vêm ao de cima e juntos dão conta que chegou o momento de questionarem, avaliarem, repensarem e solidificarem o que os une de forma a que a relação continue a resultar.

É um filme despretensioso, em que o que salta à vista é um texto magnífico, com diálogos bastante bons, em que temas como a política, psicologia e família são abordados sem exageros nem tendencionalismos mas tendo apenas a preocupação de cumprir o papel a que se propõe: pôr o espectador a pensar.

Ao universo feminino, deixo-nos apenas com uma frase da Julie Delpy:

"all men are a pain in the but."

Na minha opinião, este é um "cult movie"!

1 comentários:

Acropolis disse...

Na minha opinião este começa a ser um "Cult Blog" e ainda tão novinho e fresco...

Cada vez mais interessante, sensível, requintado, inteligente, perspicaz e pertinente, será este Blog um reflexo espelhado da sua autora...?

Um excelente filme e que delícia de post

mesmo com a citação final