Aquilo que não era suposto transformar-se num post

Se a minha vida não (re)começasse dentro de uns dias, talvez isso não significasse que a sinto parada há cerca de 2 meses.
... Como eu dizia (antes de me distrair a descarregar o álbum dos Bitter:Sweet)... Bom, como eu dizia, vida paradíssima há cerca de 2 meses. Tudo indefinido, voltar à estaca zero and it means a lot e aperceber-me que efectivamente há algo que tem de mudar.
I'm not quite sure em que consistirá a mesma, aliás nem sei bem como é que ao fim de tanto e tanto tempo é que se opera em mim esta necessidade.
As coisas ( e por coisas entenda-se quase tudo) não estão bem, eu não estou bem, e a minha forma de olhar para o mundo também não está bem.
Crise dos 26 retardada? Maybe... A verdade é que a saudade dos tempos em que tudo era mais simples começou por bater devagarinho, marcando passo talvez até, e eis que constato que tem sido uma coisa em crescendo. Que não é só saudade, que é urgência de resgatar momentos, pessoas e situações algures vividas... depois perdidas e que entretanto fiz questão de guardar dentro de mim não me permitindo sentir... Lá está, SAUDADE!!
Onde é que isto me leva ou me traz?? Não sei... No limite à minha responsabilidade que sim, também a sinto, muito embora tenha tentado minimizá-la.
Não, não é isto uma declaração oficial de mea culpa, quanto muito é um reforçar da ideia de que ninguém melhor que eu sabe avaliar as minhas próprias acções. Com os anos vou ganhando discernimento e melhor visão (apesar de míope) para um zoom out quase perfeito...

... Mas só para ser igual a mim mesma, acabei por me desviar do cerne desta questão e perder o foco.
Dizia lá atrás que não estou bem, que sinto necessidade de mudar blá blá, que quando se faz as coisas de maneira igual e damo-nos mal, há sempre alternativa e fazer diferente.
Pois bem, eu quero e vou fazer diferente. Vou começar por pequenas transformações, aquelas que não fazem tanto mossa assim para depois passar às grandes e de maior visibilidade. Conto registá-las aqui, por forma a me garantir, mais que isso, por forma a me regrar.
Na insistência e na tão sentida urgência,

vamos à mudança...

... de uma vida em permanente mutação e consequente (re)construção!!